MP-AL denuncia três pessoas por morte brutal de garota de 12 anos no Sertão
Consta nos autos a frieza dos envolvidos no crime ao simularem um assalto para o interessado em matar executar seu plano sem levantar suspeitas.
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O Ministério Público do Alagoas (MPAL), por meio da Promotoria de Justiça de Maravilha, município situado no Médio Sertão de Alagoas, ofertou denúncia em desfavor de três pessoas por pelo assassinato de Ana Clara Firmino da Silva, de 12 anos, ocorrido no dia 3 de janeiro de 2025.
Por ela, o promotor de Justiça José Antônio Carlos Malta pede a condenação por feminicídio contra menor de 14 anos, e pelo adolescente sobrevivente, tentativa de homicídio triplamente qualificado.
O crime
Consta nos autos a frieza dos envolvidos no crime ao simularem um assalto para o interessado em matar executar seu plano sem levantar suspeitas. Ele era um rapaz que, segundo a denúncia, nutria interesse de se relacionar com a vítima fatal e teria se revoltado ao vê-la conversando na calçada de uma creche com o sobrevivente.
Era a festa da padroeira da cidade quando dois casais de adolescentes, entre eles Ana Clara e a vítima de tentativa de feminicídio, na madrugada, decidiram se dirigir para as imediações de uma creche com o intuito de se conhecerem melhor.
Ambos estariam na calçada da creche, enquanto o casal de amigos na lateral quando, repentinamente, os quatro foram surpreendidos por um veículo na cor prata estacionando e dele saindo dois homens e uma mulher.
Enquanto um cometia o espancamento, os amigos deram ordem para o outro casal correr deixando na mira Ana Clara e o outro rapaz, dando total cobertura para que nada impedisse o assassinato. A vítima que estava com Ana Clara ainda conseguiu esmurrar um deles e, apesar de ser atingido por um golpe de faca nas costas, conseguiu empreender fuga. Mas, a menina Ana Clara não teve a mesma sorte.
Ana Clara foi barbaramente atingida com golpes de faca na região glútea e escapular indo a óbito no local do crime. Como demonstração de tremenda perversidade, os criminosos ainda deixaram a faca peixeira cravada em suas costas.
Sobre os denunciados, vale reforçar que os assassinos cometeram os crimes de feminicídio e a tentativa de homicídio.
Há depoimentos que revelam que o denunciado interessado em se relacionar com a menina tinha o costume de vigiar e persegui-la em festas e outros lugares públicos. Após os crimes, os três se destinaram às suas residências como se nada tivesse ocorrido.
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