Idoso se recupera de AVC e agradece equipe do HGE pela assistência que recebeu
Cesar de Barros Accioly, de 72 anos, recebeu o trombolítico, um medicamento que dissolve coágulos sanguíneos e se recuperou sem sequelas
Cesar de Barros Accioly, de 72 anos, voltou ao Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, para agradecer aos profissionais que salvaram a sua vida. Ele foi admitido no dia 19 de outubro deste ano, com Acidente Vascular Cerebral (AVC), do tipo isquêmico, e precisou receber o trombolítico, um medicamento que dissolve coágulos sanguíneos. Sem sequelas, ele já está em casa, no Francês, bairro do município de Marechal Deodoro, acompanhado da esposa, filhos e netos.
Tudo começou com uma sensação de fraqueza, dificuldades para enxergar e de mover o lado esquerdo do corpo. Cesar conta que chegou a comentar com um amigo sobre o que vinha sentindo há alguns dias, mas não imaginava que poderia ser algo grave. Até que na manhã do dia 19 de outubro, após o café da manhã, quando trocava de roupa, ele desmaiou e foi acudido pela família no quarto.
“Eu ia viajar para Arapiraca quando isso aconteceu. Então, o meu destino foi a nova UPA [Unidade de Pronto Atendimento] de Marechal Deodoro. Eu estava confuso, mas lembro que tive um excelente atendimento. Eles rapidamente me colocaram em uma ambulância e me trouxeram para o HGE. Quando cheguei, as pessoas me perguntavam coisas e eu ficava preocupado porque não conseguia responder. Foi angustiante, mas já passou”, recorda César, que tem quatro filhos e quatro netos.
O patriarca esteve internado, durante 17 dias, na maior unidade de urgência e emergência de Alagoas, referência no tratamento do AVC pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O médico Paulo Victor Cavalcante conta que, como o socorro foi rápido, foi possível utilizar o trombolítico, que desmancha o trombo e restaura o fluxo sanguíneo. O resultado foi a eliminação do risco de óbito, a diminuição do risco de sequelas e a recuperação do quadro de saúde em menos tempo.
“Ele apresentava o quadro que a gente chama de afasia, que é um distúrbio da linguagem. Ele chegou no HGE dentro da janela terapêutica, foi ‘tomografado’ e foi diagnosticado com AVC isquêmico. A partir da terapia trombolítica, ele começou a melhorar, aos poucos ele voltou a falar e, com menos de 24 horas, ele já estava normalizado, sem nenhum déficit neurológico”, resumiu o médico da Unidade de AVC do HGE.
AVC DÁ SINAIS
A agilidade no atendimento é resultado do Programa AVC Dá Sinais, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), que orienta os profissionais que assistem o doente, por meio de um aplicativo de telemedicina. Com apoio da Central Estadual de Regulação de Leitos, uma guarnição com profissionais qualificados é acionada para transportar até o centro especializado para o tratamento imediato.
“Aproveito a oportunidade para agradecer a todos, pois a minha história não pode ficar só por aqui. É preciso que ela seja levada para fora, para que outras pessoas saibam do serviço de qualidade que existe no HGE. De coração, eu agradeço a todos pelo trabalho de vocês. Todos estão de parabéns”, declarou César, que agora está de repouso em casa, seguindo com as orientações dadas durante a alta hospitalar.