O vai e vem de cabos eleitorais e candidatos a vereador, que ora estão do lado da oposição e em outro momento apoiam o bloco da situação é a única movimentação política significativa que está acontecendo nas eleições em Santana do Ipanema, no Médio Sertão de Alagoas.

Desde a pré-campanha tem sido muito intensa a cooptação de ex-vereadores e cabos eleitorais por parte dos grupos políticos locais. Contudo, nos últimos dias um episódio chamou atenção. Duas candidatas do Progressistas apresentaram pedidos de renúncia das candidaturas perante a Justiça Eleitoral.

24 horas após o pedido, uma delas desistiu da desistência, ou seja, resolveu continuar com sua candidatura ao lado dos advogados Edson Magalhães e Marcos Davi, candidatos a prefeito e vice da chapa. O episódio tem sido divulgado pelo próprio candidato progressista em algumas reuniões com eleitores.

Num vídeo, obtido pelo site, Magalhães diz que um candidato tentou comprar as mulheres do PP. "Uma, a carne foi fraca. Esta se vendeu. A outra deu foi um cano neles, porque nunca quis sair de perto de Edson Magalhães. Disse que ia sair, comeu o dinheiro deles, mandou eles irem pra merda e está com a gente novamente", falou.

As imagens do vídeo indicam a candidata que teria ficado na chapa, a jovem Taciane, que abraça Magalhães durante a fala. A política da carne fraca, que não está mais no palanque progressista, seria Mary Silva.

Em tempo, a reportagem consultou, nesta quinta-feira (26) o Cartório Eleitoral de Santana do Ipanema, a fim de saber sobre o ato de cada uma das candidatas. Foi informado que realmente uma delas se retratou e voltou atrás na desistência, ocorrida semana passada, enquanto a outra manteve a renúncia da disputa.