Quitéria Souza
As eleições em São Paulo e o posicionamento da direita e a esquerda
Qual será o futuro da direita após a aparição do pitoresco Pablo Marçal?
As eleições de 2024 mostraram a dificuldade da direita em entender o jogo que é a política brasileira.
O maior nome da direita ainda é o ex- presidente Jair Bolsonaro. Ele apoiou em São Paulo o candidato do MDB Ricardo Nunes, onde segundo o proprio Jair, ele era o único nome capaz de vencer Guilherme Boulos, que foi deputado pelo PSOL eleito com mais de 1 milhão de votos no pleito de 2022.
A decisão do ex-presidente foi criticada por vários apoiadores que não aceitaram essa decisão. Eis que surge uma figura controversa neste cenário; o coach Pablo Marçal, que já havia registrado sua candidatura à presidência, no intuito de concorrer com o até então presidente Jair Bolsonaro.
Rapidamente parte da direita viu essa inesperada candidatura como opção de voto.
E após uma campanha para lá de controvertida, como sua própria candidatura, Marçal não obteve votos suficientes para o segundo turno, o qual será disputado entre Nunes e Boulos.
O candidato do PSol tem, como sempre, o apoio incondicional da esquerda.
Não é novidade que este espectro político tem por regra se unir em prol de seus representantes, ainda mais em um segundo turno, e principalmente na cidade mais importante do país.
Mas, e a Direita?
As eleições de 2024 foram positivas, em relação a prefeitos e vereadores eleitos. Todavia a direita ainda precisa de organização, união e ter uma maior compreensão sobre o jogo e entender melhor a dinâmica da política nacional.